segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Teatro Poético: A Educação Infantil dos nossos sonhos



* Por Nayara Barrocal
Personagens: Dorotéia centopéia ( D.C.) e Caco Currupaco (C.C.)

D.C.
A Educação Infantil é um segmento diferente
Tem criatividade, inventividade, arte bela
E tem uma forma de ensinar que é só dela.

C.C.
Matemática, Linguagem Oral e Escrita também tem, mas também tem dança
Ufa! Ainda bem, porque senão a gente cansa.

D.C.
Tem a Natureza e Sociedade num mundo de cientista e historiador... uma delícia!
Aprendendo desta maneira, aqui ninguém pode ter preguiça.

C.C.
Quando a gente fica muito tempo em sala, a professora chama
E uma voz vindo lá de fora avisa: Chega minha gente, tá na hora de brincar daquilo que a gente ama.

D.C.
A escola é um lugar todo colorido, alegre, cheio de literatura, cidadania e animação
Parece até a casa da gente, preparada com muita emoção.

C.C.
Mas Educação Infantil é coisa séria, nela aprendemos muitos valores: respeitar, cuidar, escutar,
Se em um dia não deu certo, no outro dia vai dar.

D.C.
Aqui não tem tempo fechado, não tem ninguém mal humorado
Se uma criança não sabe direito, vem outra e dá um jeito, todos se ajudam com respeito.

C.C.
É claro que tem palhaçada, bagunça, confusão
Mas no fim tudo se resolve, sem muita chateação.

D.C.
Chamamos de Educação Infantil dos sonhos
Cada qual a vê de um jeito
Um jeito que a gente deseja
Como um sonho perfeito.

HINO NACIONAL BRASILEIRO


Está chegando o Dia da Independência do Brasil, aproveitem para trabalhar com suas crianças o verdadeiro sentido do Hino Nacional e de outros símbolos, não necessariamente nesta data, mas sempre que possível. Lembre-se: Não devemos ser patriotas somente neste dia específico, mas sempre.
Aproveitem!!

Parte I
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante, E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, ó liberdade, Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido De amor e de esperança à terra desce, Se em teu formoso céu, risonho e límpido, A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!
Parte II
Deitado eternamente em berço esplêndido, Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras, ó Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra, mais garrida, Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; "Nossos bosques têm mais vida", "Nossa vida" no teu seio "mais amores."
Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado, E diga o verde-louro dessa flâmula - "Paz no futuro e glória no passado."
Mas, se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!

Letra: Joaquim Osório Duque Estrada
Música: Francisco Manuel da Silva

SÍNDROME DE DOWN (Trissomia do Cromossomo 21)



O que é?
A síndrome de Down é a forma mais freqüente de retardo mental causada por uma aberração cromossômica microscopicamente demonstrável. É caracterizada por história natural e aspectos fenotípicos bem definidos. É causada pela ocorrência de três (trissomia) cromossomos 21, na sua totalidade ou de uma porção fundamental dele.
Características Clínicas
A síndrome de Down, uma combinação específica de características fenotípicas que inclui retardo mental e uma face típica, é causada pela existência de três cromossomos 21 (um a mais do que o normal, trissomia do 21), uma das anormalidades cromossômicas mais comuns em nascidos vivos.
É sabido, há muito tempo, que o risco de ter uma criança com trissomia do 21 aumenta com a idade materna. Por exemplo, o risco de ter um recém-nascido com síndrome de Down, se a mãe tem 30 anos é de 1 em 1.000, se a mãe tiver 40 anos, o risco é de 9 em 1.000. Na população em geral, a freqüência da síndrome de Down é de 1 para cada 650 a 1.000 recém-nascidos vivos e cerca de 85% dos casos ocorre em mães com menos de 35 anos de idade.
As pessoas com síndrome de Down costumam ser menores e ter um desenvolvimento físico e mental mais lento que as pessoas sem a síndrome. A maior parte dessas pessoas tem retardo mental de leve a moderado; algumas não apresentam retardo e se situam entre as faixas limítrofes e médias baixa, outras ainda podem ter retardo mental severo.
Existe uma grande variação na capacidade mental e no progresso desenvolvimental das crianças com síndrome de Down. O desenvolvimento motor destas crianças também é mais lento. Enquanto as crianças sem síndrome costumam caminhar com 12 a 14 meses de idade, as crianças afetadas geralmente aprendem a andar com 15 a 36 meses. O desenvolvimento da linguagem também é bastante atrasado.
É importante frisar que um ambiente amoroso e estimulante, intervenção precoce e esforços integrados de educação irão sempre influenciar positivamente o desenvolvimento desta criança.
Embora as pessoas com síndrome de Down tenham características físicas específicas, geralmente elas têm mais semelhanças do que diferenças com a população em geral. As características físicas são importantes para o médico fazer o diagnóstico clínico; porém, a sua presença não tem nenhum outro significado. Nem sempre a criança com síndrome de Down apresenta todas as características; algumas podem ter somente umas poucas, enquanto outras podem mostrar a maioria dos sinais da síndrome.
Algumas das características físicas das crianças com síndrome de Down são:


achatamento da parte de trás da cabeça,

inclinação das fendas palpebrais,

pequenas dobras de pele no canto interno dos olhos,

língua proeminente,

ponte nasal achatada,

orelhas ligeiramente menores,

boca pequena,

tônus muscular diminuído,

ligamentos soltos,

mãos e pés pequenos,

pele na nuca em excesso.
Aproximadamente cinqüenta por cento de todas as crianças com a síndrome têm uma linha que cruza a palma das mãos (linha simiesca), e há, freqüentemente, um espaço aumentado entre o primeiro e segundo dedos do pé. Freqüentemente estas crianças apresentam mal-formações congênitas maiores.
As principais são as do coração (30-40% em alguns estudos), especialmente canal atrioventricular, e as mal-formações do trato gastrointestinal, como estenose ou atresia do duodeno, imperfuração anal, e doença de Hirschsprung.
Alguns tipos de leucemia e a reação leucemóide têm incidência aumentada na síndrome de Down. Estimativas do risco relativo de leucemia têm variado de 10 a 20 vezes maior do que na população normal; em especial a leucemia megacariocítica aguda ocorre 200 a 400 vezes mais nas pessoas com síndrome de Down do que na população cromossomicamente normal. Reações leucemóides transitórias têm sido relatadas repetidamente no período neonatal.
Entre oitenta e noventa por cento das pessoas com síndrome de Down têm algum tipo de perda auditiva, geralmente do tipo de condução. Pacientes com síndrome de Down desenvolvem as características neuropatológicas da doença de Alzheimer em uma idade muito mais precoce do que indivíduos com Alzheimer e sem a trissomia do 21.
Citogenética
A maior parte dos indivíduos (95%) com trissomia do 21 tem três cópias livres do cromossomo 21; em aproximadamente 5% dos pacientes, uma cópia é translocada para outro cromossomo acrocêntrico, geralmente o 14, o 21 ou o 22. Em 2 a 4% dos casos com trissomia do 21 livre, há mosaicismo, isto é, uma linhagem de células com trissomia e uma linhagem de células normal na mesma pessoa.
Aconselhamento genético
Pais que têm uma criança com síndrome de Down têm um risco aumentado de ter outra criança com a síndrome em gravidezes futuras. É calculado que o risco de ter outra criança afetada é aproximadamente 1 em 100 na trissomia do 21 e no mosaicismo. Porém, se a criança tem síndrome de Down por translocação e se um dos pais é portador de translocação (o que ocorre em um terço dos casos), então o risco de recorrência aumenta sensivelmente. O risco real depende do tipo de translocação e se o portador da translocação é o pai ou a mãe.
Cuidados especiais
As crianças com síndrome de Down necessitam do mesmo tipo de cuidado clínico que qualquer outra criança. Contudo, há situações que exigem alguma atenção especial.


Oitenta a noventa por cento das crianças com síndrome de Down têm deficiências de audição. Avaliações audiológicas precoces e exames de seguimento são indicados.

Trinta a quarenta por cento destas crianças têm alguma doença congênita do coração. Muitas destas crianças terão que se submeter a uma cirurgia cardíaca e, freqüentemente precisarão dos cuidados de um cardiologista pediátrico por longo prazo.

Anormalidades intestinais também acontecem com uma freqüência maior em crianças com síndrome de Down. Por exemplo, estenose ou atresia do duodeno, imperfuração anal e doença de Hirschsprung. Estas crianças também podem necessitar de correção cirúrgica imediata destes problemas.

Crianças com síndrome de Down freqüentemente têm mais problemas oculares que outras crianças. Por exemplo, três por cento destas crianças têm catarata. Elas precisam ser tratadas cirurgicamente. Problemas oculares como estrabismo, miopia, e outras condições são freqüentemente observadas em crianças com síndrome de Down.

Outra preocupação relaciona-se aos aspectos nutricionais. Algumas crianças, especialmente as com doença cardíaca severa, têm dificuldade constante em ganhar peso. Por outro lado, obesidade é freqüentemente vista durante a adolescência. Estas condições podem ser prevenidas pelo aconselhamento nutricional apropriado e orientação dietética preventiva.

Deficiências de hormônios tireoideanos são mais comuns em crianças com síndrome de Down do que em crianças normais. Entre 15 e 20 por cento das crianças com a síndrome têm hipotireoidismo. É importante identificar as crianças com síndrome de Down que têm problemas de tireóide, uma vez que o hipotireoidismo pode comprometer o funcionamento normal do sistema nervoso central.

Problemas ortopédicos também são vistos com uma freqüência mais alta em crianças com síndrome de Down. Entre eles incluem-se a subluxação da rótula (deslocamento incompleto ou parcial), luxação de quadril e instabilidade de atlanto-axial. Esta última condição acontece quando os dois primeiros ossos do pescoço não são bem alinhados devido à presença de frouxidão dos ligamentos. Aproximadamente 15% das pessoas com síndrome de Down têm instabilidade atlanto-axial. Porém, a maioria destes indivíduos não tem nenhum sintoma, e só 1 a 2 por cento de indivíduos com esta síndrome têm um problema de pescoço sério o suficiente para requerer intervenção cirúrgica.

Outros aspectos médicos importantes na síndrome de Down incluem problemas imunológicos, leucemia, doença de Alzheimer, convulsões, apnéia do sono e problemas de pele. Todos estes podem requerer a atenção de especialistas.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Alfabetização na escola inclusiva: na diversidade todos aprendem juntos


Sabe-se que alfabetizar uma criança é apresentar o mundo a ela, e desta forma, esta poderá conhecê-lo, agir sobre ele, expressá-lo e até modificá-lo. Cabe ao professor, buscar os meios para a aprendizagem significativa e consistente.
*Por Nayara Barrocal

No contexto da inclusão de crianças que apresentam necessidades educacionais especiais, a alfabetização é um processo de construção de hipóteses sobre o funcionamento da leitura e da escrita. Isso nos permite entender que para aprender a ler e a escrever, esta criança deve participar ativamente da construção do seu conhecimento, além de enfrentar os desafios que surgirão e saber lidar com as situações, reflexões e aprendizagens.
Para que este processo ocorra de forma concisa e contemplando a perspectiva de letramento, é preciso lembrar que antes de chegar à escola, a criança já possui conhecimento sobre o mundo letrado e que todas elas, saberão informações deste, de formas diferentes, respeitando suas necessidades especiais educacionais.
Desta maneira, importante mencionar que não existe receita pronta para trabalhar com as crianças que apresentam necessidades educacionais especiais, mas a afetividade e o lúdico permeando este processo, garantirão a apropriação dos saberes necessários, contudo é preciso lembrar que elas possuem ritmos diferenciados e que precisam ser conhecidas, no que se refere a necessidade especial específica de cada caso, para posteriormente, serem avaliadas e direcionadas.
Os jogos, as brincadeiras, os textos retirados do cotidiano das crianças oferecerão o suporte necessário à aprendizagem acerca da leitura e da escrita e promoverá dentro da sala de aula, o ambiente igualitário, .
Sendo assim, a escola precisa está preparada para levar até estas crianças, oportunidades que desencadeiem a internalização de tais aprendizagens e para isso, seguem descritas algumas sugestões a serem desenvolvidas com este público.

• Alguns recursos e instrumentos:
- Jogos táteis com letras e/ou palavras
- Alfabetos em braile e em libras
- Letras móveis em braile e em libras
- Pranchas de comunicação
- Receitas com material concreto
- Músicas ilustradas
- Cartão letras móveis com velcro
- Lótus sílabas gravuras
- Estante de leitura
- Velcro nas páginas do livro


• Propostas lúdicas:
1. A palavra do dia
- Selecione uma palavra por dia como a “palavra do dia”.
- Escreva esta palavra do dia em um cartão e apresente-a durante a rodinha, depois a coloque em local visível.
- Use a palavra seguidas vezes durante o dia e estimule as crianças a usá-la o máximo de vezes
2. Uma fotografia vale por mil palavras
- Tire fotos das crianças fazendo atividades na sala de aula.
- Desenvolva um arquivo de fotos de revistas com objetos diferentes.
- Deixe as crianças escolherem fotografias e descreverem como os objetos são usados.
3. Álbum de aproveitamento
- A professora contará a história para as crianças
- Cada uma fará o desenho interpretativo da história ouvida
- Este desenho será guardado no álbum, onde a professora registrará por meio da escrita o que produziu cada criança.
4. Pegue um par
- Coloque diversos pares de objetos que rimem entre si numa cesta (gato/rato, boliche/sanduíche).
- Peça para as crianças formarem pares de objetos que rimem.
5. Rimas enlatadas
- Coloque diversos objetos que rimem em uma lata – para, lata e barata
- Oriente as crianças a criar uma história que inclua todos os itens.
6. Que letra está faltando?
- Coloque quatro pranchas alfabéticas consecutivas no chão e peça para as crianças dizerem as letras
- Diga para as crianças taparem os olhos e remova uma das letras.
- A seguir, peça para abrirem e identificarem a letra que falta.
7. Sacos de gel
- Coloque ½ xícara de gel para cabelos em um saco plástico com fecho.
- Oriente as crianças a fazer letras no saco usando o dedo indicador.
8. Letras de massa de modelar
- Oriente as crianças a formar letras e desenhos, cujas escritas iniciam com a mesma letra com massinha.
9. Chegou carta
- Escreva o nome de cada criança em um envelope de cartas e coloque-o em uma caixa de correios.
- Faça um crachá para cada uma e peça para sentarem em círculo segurando-os.
- Deixe as crianças alternarem-se entregando os envelopes retirados da caixa e os entregando aos nomes correspondentes aos crachás.
- Para mais diversão, acrescente presentes-surpresa, como adesivos ou fotografias, aos envelopes.
10. Tirinhas caseiras
- Recorte tirinhas (histórias em quadrinhos) de jornais, internet, etc.
- Leia as tirinhas com as crianças individualmente ou em pequenos grupos.
- Comente a ordem das imagens da esquerda para a direitta à medida que lê.
11. Varal de letras
- Recorte círculos de cartolina, escreva letras nos mesmos e plastifique-os. Faça furos nos círculos usando um furador de papel.
- Distribua cadarços ou cordões.
- Oriente as crianças a amarrar as letras para formar uma palavra.
12. Listas
- Faça listas de atividades de sala de aula com temáticas do cotidiano das crianças ou mesmo, acerca de temáticas estudadas na turma.
- Utilizar cartolinas para registrar as palavras que comporão as listas.
13. Escrevendo um diário
- Pegue um caderno para cada criança, faça a capa com elas ou coloque uma foto da turma.
- Cada dia peça que escrevam ou desenhem em uma página, registrando o pensamentos delas naquele dia.
Proporcione oportunidades para as crianças “lerem”uma página do diário para os colegas, ou crianças de outras turmas.
14. Detetives de histórias
- Após ler uma história para as crianças, faça perguntas de múltipla escolha.
- Elas deverão responder através das pistas ou das opções dadas, de forma correta.
15. Verdadeiro e falso
- Apresente pares de sentenças às crianças – uma verdadeira e uma falsa.
- Peça para selecionarem a afirmação verdadeira.
- Após as crianças terem confiança em como selecionar esse tipo de afirmação categórica, apresente pares de sentenças, nos quais uma sentença é parcialmente verdadeira e a outra é completamente verdadeira.


É importante destacar que, serão as necessidades destas crianças que determinarão os recursos e instrumentos mais úteis para oportunizar novos saberes na sala de aula. Porém, é na diversidade que aprendemos juntos, isso que dizer que, toda a turma deverá acessar os meios facilitadores de forma integrada e desta maneira aprenderão todos juntos envoltos em um processo de hibridização de recursos, o que é muito interessante na escola inclusiva.

Sugestões de leitura:
• Escola Inclusiva – Linguagem e Mediação. Lucia Reily. Papirus Editora.
• Ensinar e Aprender Brincando. Pam Schiller e Joan Rossano. Artmed.
• Inclusão Social - Primeiros Passos. Márcia M. do Nascimento e Ivete Raffa. Editora Giracor.



Atitudes do educador que inclui





* Por Nayara Barrocal




Na perspectiva da inclusão é imprescindível que o educador esteja preparado para lidar com os possíveis obstáculos que surjam, porém vale a pena destacar que a ele, cabe atitudes importantes para de fato evidenciar o processo de inclusão efetivamente.




Descrevo abaixo algumas relevantes:


Apóia os pais dos alunos especiais com informações relevantes dentro da sala de aula, ou ainda acerca de descobertas feitas a partir das especificidades de cada necessidade especial;

Não rejeita o aluno que apresenta necessidade especial, pelo contrário, acolhe, mostra aos demais que a diferença é feita de riqueza;


Acredita no potencial de aprendizagem do aluno especial, não deixa de respeitar o ritmo de cada um no decorrer dos estudos;


Busca estratégias escolares de sucesso que garantam a aprendizagem do aluno;


Organiza as aulas de forma que seja possível dedicar um tempo específico a quem apresenta necessidades especiais;


Mostra a todos os pais, em reuniões ou em situações informais, o quanto a turma toda ganha com a inclusão;


Não aceita manifestações preconceituosas;


Exige auxílio, estrutura, formação e informações da rede de ensino.



É isso aí, tudo muito simples. Só depende de você educador comprometido com a inclusão escolar, com o futuro do Brasil, com a qualidade de vida destas crianças, com o aprender de todos numa sociedade igualitária.

Linha do Tempo da Educação Infantil





* Por Nayara Barrocal





De forma simplificada, posto aqui, uma Linha do Tempo da Educação Infantil com a intenção de que cada um que a acesse possa refletir acerca da trajetória difícil que nós, educadores precisamos trilhar para conseguir todos os avenços que hoje destacamos.
É preciso valer, todas estas conquistas até para que estas, sejam sempre frequentes e enriquecedoras para todos que lutam por estas vitórias.
É muito bom sabe rque eu, que você faz parte destes avanços, desta trajetória de obstáculos, preconceitos e de descobertas que melhoram a cada dia a educação na primeira infância.




Histórico da Educação Infantil







  • Antes de 1500, a categoria criança não existia. A criança era vista como um adulto em miniatura, sem especificidas, nem vontades próprias, nem identidade. Elas acessavam a educação formal por meio de ensinamentos oferecidos por professores particulares, ou seja, apenas quem detinha poder e dinheiro garantiam a educação nesta época.




  • De 1500 a 1600, começou a ser entendida a importância de se conceber a infância como categoria social, porém ainda vista como o adulto pequeno.




  • A partir do século XVII, a criança passou a ser respeitada como tal, então timidamente, a sociedade como um todo passou a vê-la como um ser especial que possuía sentimentos, vontades, características próprias, necessidades com base em seu desenvolvimento físico e mental.




  • De 1701 a 1800, mais ou menos, foi criada a escola como um lugar de ordem para as crianças da elite. Ainda não se diferenciava os segmentos, era uma unidade que contemplava o ensino de forma global, igual.




  • No século XIX, surgiu o primeiro Jardim de Infância pelas mãos e ideias de Froebel, o pai do lúdico, que com sua determinação na educação e amor pelas crianças, foi considerado o iniciador destes com suas propostas através do brinquedo, o estudo da antureza e o trabalho manual.




  • No Brasil, em meados de 1800, foi crada em Slavador na Bahia, a primeira iniciativa de atendimento a meninos e meninas abandonados.




  • Em meados de 1900, a Educação Infantil passou a receber grande atenção de teóricos como Piaget, que contribuiu significamente dentre tantos temas, através dos Estágios do Desenvolvimento Infantil.




  • Em 1933, em Teresina, no Piauí, o primeiro Jardim de Infância oficial do Brasil surge, chamado Lélia Avelino.




  • Em 2011, agradecemos a todos aqueles que acreditaram na importância deste segmento para contemplar o objetivo principal da LDB: À Educação Infanil compete o desenvolvimento integral da criança.








quarta-feira, 17 de agosto de 2011

22 de Agosto - Dia do Excepcional


Do dia 21 a 28 de agosto, é comemorado a Semana Nacional do Excepcional, ou seja, é um movimento apaeano onde busca a conscientização e o exercício pleno dos direitos das pessoas com deficiência. Sabe-se que a inserção de pessoas especiais na sociedade brasileira ainda há diversos obstáculos.

O preconceito é notório em grande parcela da população, quando percebe sua negação ou coisificação do ser humano com alguma deficiência. Um tabu em pleno o século XXI, que aceitar o “Outro”, o “Diferente” é ainda preciso quebrar correntes que possibilite a aproximação destes e o conheçam a sua essência, a sua forma de viver.

Dia da Consciência Negra, o grito dos negros. A Parada Gay, o grito dos homossexuais. O Dia do Índio, o grito dos Índios.As rebeliões, o grito dos prisioneiros. E por fim, a Semana Nacional do Excepcional, o grito das pessoas Especiais. EU EXISTO!!!

A Organização dos Estados Americanos – OEA declarou a “Década das Américas: pelos Direitos e pela Dignidade das Pessoas com Deficiência, durante o período 2006-2016”, elegendo como lema: IGUALDADE, DIGNIDADE E PARTICIPAÇÃO. Tal declaração visa alcançar o reconhecimento e o pleno exercício dos direitos e da dignidade das pessoas com deficiência, e seu direito de participar plenamente da vida econômica, social, cultural, política e no desenvolvimento de suas sociedades, sem discriminação e em situação de igualdade com os demais cidadãos.

Diante disso a Federação Nacional das Apaes entende como sendo fundamental a adoção deste mesmo lema para os próximos dez anos – Igualdade, Dignidade e Participação – e a eleição de um tema anual em consonância com essa declaração.

as

Ter amigos é muito bom! Receber visitas é bem melhor!

Recados para Orkut


Recados para Orkut

Mensagens para Orkut

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Livrinho de adivinhas - Folclore

LIVRINHO DE ADIVINHAS!!! COLEÇÃO SABE TUDO - ADIVINHAS

Livrinho de adivinhas

LIVRINHO DE ADIVINHAS!!! COLEÇÃO SABE TUDO - ADIVINHAS

Folclore Brasileiro



Mitos e Lendas do Brasil, mitologia, contos e lendas populares, lendas e mitos da cultura popular brasileira, saci-pererê, curupira, boitatá, lobisomem e mula-sem-cabeça, festas populares, Dia do Folclore, festividades e comemorações, contos folclóricos do nordeste

O que é Folclore
Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as pessoas passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil. Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem à festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.
As lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. As lendas procuraram dar explicação a acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.
Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza, através de explicações científicas, criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas do mundo. Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos e alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido a vida e ao mundo.
Algumas lendas, mitos e contos folclóricos do Brasil:
Boitatá
Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que corre".
Boto
Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.
Curupira
Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.
Lobisomem
Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.
Mãe-D'água
Encontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com a mãe-d'água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.
Corpo-seco
É uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e teve que viver como uma alma penada.
Pisadeira
É uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para pisar na barriga das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma aparecer quando as pessoas vão dormir de estômago muito cheio.
Mula-sem-cabeça
Surgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.
Mãe-de-ouro
Representada por uma bola de fogo que indica os locais onde se encontra jazidas de ouro. Também aparece em alguns mitos como sendo uma mulher luminosa que voa pelos ares. Em alguns locais do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita cavernas e após atrair homens casados, os faz largar suas famílias.
Saci-Pererê
O saci-pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.
Curiosidades:
- É comemorado com eventos e festas, no dia 22 de Agosto, aqui no Brasil, o Dia do Folclore.
- Em 2005, foi criado do Dia do Saci, que deve ser comemorado em 31 de outubro. Festas folclóricas ocorrem nesta data em homenagem a este personagem. A data, recém criada, concorre com a forte influência norte-americana em nossa cultura, representanda pela festa do Halloween - Dia das Bruxas.
- A palavra folclore é de origem inglesa. A termo "folk", em inglês, significa povo, enquanto "lore" significa cultura.
- Muitas festas populares, que ocorrem no mês de Agosto, possuem temas folclóricos como destaque e também fazem parte da cultura popular.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Criancinhas que mentem


Por Içami Tiba
A mentira envolve alguns aspectos que têm que ser levados em conta quando ela é avaliada:

1.O que é uma mentira
2.A criança que mente
3.A quem a criança mente
4.Maneiras que se mente
5.Conteúdos da mentira
6.Intenções da mentira
Dizem os dicionários em geral que mentira é o ato de mentir que, por sua vez, é dizer e afirmar ser verdade o que o mentiroso sabe que é falso. O cuidado que os adultos têm que tomar quando se lida com crianças é diferenciar a mentira do exagero e da omissão.

O exagero é um aumento de um acontecimento, ação, sensação ou pensamento - que chamarei simplesmente de fato. A criança vê um adulto como um gigante pelas proporções físicas. As lembranças de adultos que visitam os locais onde passaram a infância têm que ser redimensionadas. O adulto tem condições de comparar o que significa para uma criança e para um adulto percorrer o mesmo corredor. A criança percebe o fato com as suas dimensões corporais e competências mentais e emocionais. Uma criança que visite um zoológico e veja o tamanho do material fecal de um elefante fica impressionadíssima, pois é quase do tamanho dela.

A omissão é quando a criança deixa de falar sobre o fato. A criança pode nem ter reparado no elefante, pois o que mais lhe chamou a atenção foi o material fecal. A omissão é quando viu o elefante mas nada fala sobre ele.

Uma criança acredita no Dumbo, o elefantinho que voa batendo suas orelhas, personagem consagrado mundialmente pelo desenho animado produzido pela Disney em 1941 (baseado na obra Helen Aberson e Harold Perl), como acredita em Papai Noel. Ela poderia contar que viu um elefante voando após visitar o zoológico. É um exagero se ela conhecesse o Dumbo, seria uma mentira, caso não conhecesse. Exagero, pois ela pode ter imaginado o elefante voar como o Dumbo, impressionada que ficou com as orelhas dele que lhe foram gigantescas por serem bem maiores do que seu próprio tamanho. Então, ensinamos à criança que o que ela fez foi um exagero (Dumbo voa) ou uma mentira (um elefante não voa).

Seria uma omissão mentirosa se a criança viu o elefante e dissesse que não viu e pode também acontecer da criança sequer ter visto o elefante de tanto que ficou impressionada com o material fecal...

Pais extremamente severos e bravos desenvolvem filhos medrosos. Por medo uma criança pode mentir para se poupar das reações violentas dos pais. Uma mentira de autoproteção. Pode omitir fatos dos irmãos para também poupá-los dos pais. Quanto mais os pais exigirem que falem a verdade, mais os filhos se fecharão e embutirão suas fantasias e imaginações, prejudicando o desenvolvimento psicológico e amadurecimento deles. A educação é ensinar os filhos a separarem o fato de suas imaginações e fantasias.

É comum uma criança simplesmente pegar um objeto do coleguinha da escola e voltar para casa com ele. A criança quis o objeto e o pegou. Nem pensou no dono dele. Quando chega em casa, diante da reação dos pais que já ficam bravos com ela, dizendo que ela “roubou o objeto do coleguinha e isso não se faz”, ela pode querer se safar e dizer que “achou” ou que “alguém deu para ela”. É uma mentira de autoproteção. Os pais ficam mais furiosos, pois além de roubar do coleguinha ainda mente para os pais. Muito melhor seria educar a criança explicando que isso não se faz, que o coleguinha pode gostar tanto do objeto quanto ele gostou, que o coleguinha vai chorar quando sentir a falta dele como também ficaria triste se o coleguinha fizesse isso com ele. Os pais poderiam perguntar à criança o que o coleguinha gostaria que ela fizesse.

Os pais devem ensinar à criança a pedir desculpas ao coleguinha e devolver-lhe o objeto e explicar que quando percebeu o que fez já pensou em devolver a ele.

É assim que uma criança aprende que não se deve pegar nada dos outros e que cuide dos seus próprios objetos, isto é, aprenda a não mentir, pois os pais poderão perder a confiança nela.

Devido à mentira ser a precursora das transgressões e contravenções, nas próximas colunas apresentarei a Mentira das Crianças Maiores e Mentira dos Adolescentes.


Içami Tiba
Içami Tiba é psiquiatra e educador. Escreveu "Pais e Educadores de Alta Performance", "Quem Ama, Educa!" e mais 28 livros

QUEM É RESPONSÁVEL PELA QUALIDADE?


Está é uma história sobre quatro pessoas chamadas: TODO MUNDO, ALGUÉM, QUALQUER UM e NINGUÉM.
a QUALIDADE era um serviço importante a ser feito, e TODO MUNDO estava certo de que ALGUÉM o faria.
QUALQUER UM poderia ter feito.
ALGUÉM ficou zangado sobre isso, por que era serviço de TODO MUNDO.
TODO MUNDO pensou que QUALQUER UM podia fazê-lo, mas NINGUÉM percebeu que TODO MUNDO não o faria.
No fim, TODO MUNDO culpou ALGUÉM quando NINGUÉM fez o que QUALQUER UM poderia ter feito.

23 dicas para seu filho se dar bem na escola


Quanto mais os pais participam da vida escolar, mais os jovens aprendem

O apoio dos pais e a manutenção de um bom ambiente familiar como extensão da escola são fatores indispensáveis para o desenvolvimento educacional das crianças. A família pode colaborar de várias maneiras: participando das reuniões da escola e verificando o caderno do estudante diariamente; conversando sobre o cotidiano da escola - o que foi ensinado naquele dia; que tipo de trabalhos foram feitos com os colegas - e impedindo que a criança falte às aulas.

Para Priscila Cruz, diretora-executiva do Movimento Todos pela Educalção, ações simples dos familiares na realidade educacional dos filhos podem fazer toda diferença. Ela indica o incentivo à comunicação por bilhetes em casa e que as crianças sejam motivadas a ler para os seus pais. "Não se pode entrar na lógica de como ajudar os filhos apenas nos estudos durante o período de provas. É preciso dizer como o pai pode ajudar na melhoria da alfabetização", diz. Vale lembrar que família pode -e deve-, sim, contribuir com as questões escolares, mas cabe à instituição de ensino a sistematização do conhecimento.

Veja a seguir como colaborar para que o seu filho se dê bem na escola a partir de dicas simples e práticas, baseadas em pesquisas e na experiência dos melhores profissionais da área no Brasil e no mundo.
Para ler, clique nos itens abaixo:

1. Ajude na melhoria do rendimento escolar
2. Pergunte o que ele aprendeu
3. Não o deixe faltar às aulas
4. Estimule-o a estudar
5. Combine um horário de estudo
6. Mostre que estudar é um prazer
7. Seja paciente
8. Confira os cadernos
9. Pergunte nas reuniões
10. Converso sobre as notas
11. Garanta o acesso aos livros
12. Ler sempre
13. Abuse das bibliotecas
14. Brinque com o seu filho
15. Seja coerente
16. Use dicionário
17. Escreva sempre
18. Acompanhe o Ideb
19. Conheça os professores
20. Valorize o professor
21. Converse com o professor
22. Engaje-se na escola
23. Vá às reuniões escolares


Fonte: www.educarparacrescer.com.br